Número de Páginas: 480
Gênero: Ficção Científica/ Aventura
Gênero: Ficção Científica/ Aventura
Editora: Rocco
Classificação: ★★★★★
♥ livro cedido pela editora
Sinopse: Num planeta em guerra, numa galáxia em que quase todos os seres estão conectados por uma energia misteriosa chamada “a corrente” e cada pessoa possui um dom que lhe confere poderes e limitações, Cyra Noavek e Akos Kereseth são dois jovens de origens distintas cujos destinos se cruzam de forma decisiva. Obrigados a lidar com o ódio entre suas nações, seus preconceitos e visões de mundo, eles podem ser a salvação ou a ruína não só um do outro, mas de toda uma galáxia. Primeiro de uma série de fantasia e ficção científica, Crave a marca é aguardado novo livro da autora da série Divergente, Veronica Roth, que terá lançamento simultâneo em mais de 30 países em 17 de janeiro, e surpreenderá não só os fãs da escritora, mas também de clássicos sci-fi como Star Wars.
Depois da série Divergente, finalmente temos uma nova série de Veronica Roth. Tem gente odiando e gente amando! Fica o questionamento: Crave a Marca é bom? Eu gostei! Porém, tem seus pontos negativos e positivos.
Quando comecei o livro me senti um tanto confusa e perdida. Demorei um pouco para "entrar" na história. Mas logo a trama foi começando a fazer sentido, fluindo e me envolvi. Porém, é o tipo de livro que se você piscar, pode acabar se perdendo um pouco. Isso porque Roth traz todo um novo universo, novos termos, novos horizontes. Mas nada que uma leitura tranquila e atenta não supere. Aliás, há um Glossário e um Guia de Pronúncia ao fim do livro, algo que ajuda bastante durante a leitura. E para mim, aqui está um dos pontos positivos do livro: justamente a criatividade de Roth ao criar o mundo de sua história.
A trama é bem interessante. Temos a Corrente que conecta a todos e toda a vida. Sendo a energia que rege todo o Universo. Vindo desse fluxo temos os dons-da-corrente, que são habilidades únicas para cada pessoa (pode lembrar um pouco, tipo... ahn, X-men). Alguns para o bem, outros para o mal. Temos uma Assembléia, que controla toda a política do sistema solar. Óraculos que preveem o futuro e as fortunas. Um planeta divido por duas nações que se odeiam. Um governante tirano e manipulador, que tem pretensões friamente calculadas e letais.
E no meio disso tudo temos Akos e Cyra, os nossos protagonistas. Cyra foi, para mim, a maior surpresa do livro e o que realmente me prendeu à leitura. Seu dom-da-corrente é o mais insano: sombras que se arrastam por seu corpo, causando-lhe imensa dor, e dor a quem quer que ela toque. E o mais legal é que ela não é a típica mocinha heroína. Pelo contrário, ela é uma força obscura e densa, cheia de defeitos, cicatrizes, erros, culpa. Mas que encontra forças para lutar pelo que é certo, pelo que acredita. Ela trouxe todo o empoderamento feminino para o livro. Supera suas dores com garra. É uma sobrevivente e uma lutadora nata. Eu simplesmente amei esta personagem foda e sua evolução na trama. Ela dá aquele "tcham".
Agora, uma coisa que me incomodou na leitura foi a alternância dos pontos de vista dos capítulos: em primeira pessoa para Cyra, em terceira pessoa para Akos. Roth, decida-se! Mas o maior contra do livro para mim foi o desenvolvimento lento da trama. Em alguns momentos senti que não ia chegar a lugar nenhum e que a autora deu muitas voltas, e poderia ter sido mais direta em várias partes. Careceu de um pouco mais de ação e de momentos que fizessem meu coração acelerar.
Apesar do excesso de descrições em alguns momentos, a narrativa é muito gostosa. Roth escreve muito bem e consegue envolver e cativar a atenção. A cada página eu ficava curiosa pelo que ia acontecer. Não conseguia parar de ler. Mas são mais de 400 págs. e com o arrastar de alguns acontecimentos, foi uma leitura um pouco cansativa.
O livro tem vários ganchos para a continuação, e me deixaram ansiosa para continuar lendo a série. Ainda mais por Cyra e Akos, personagens que amei; e por várias situações que me deixaram na expectativa para conferir o desfecho ou continuar acompanhando.
No fim, Crave a Marca foi bom, mas não me deu aquele sentimento de "Uau, li um livro foda". É só bom! É um livro bem introdutório. Aquele tipo de livro para se ler com calma, atenção e sem pretensões. Foi o que fiz, e assim pude aproveitar bem mais a leitura.
Quando comecei o livro me senti um tanto confusa e perdida. Demorei um pouco para "entrar" na história. Mas logo a trama foi começando a fazer sentido, fluindo e me envolvi. Porém, é o tipo de livro que se você piscar, pode acabar se perdendo um pouco. Isso porque Roth traz todo um novo universo, novos termos, novos horizontes. Mas nada que uma leitura tranquila e atenta não supere. Aliás, há um Glossário e um Guia de Pronúncia ao fim do livro, algo que ajuda bastante durante a leitura. E para mim, aqui está um dos pontos positivos do livro: justamente a criatividade de Roth ao criar o mundo de sua história.
A trama é bem interessante. Temos a Corrente que conecta a todos e toda a vida. Sendo a energia que rege todo o Universo. Vindo desse fluxo temos os dons-da-corrente, que são habilidades únicas para cada pessoa (pode lembrar um pouco, tipo... ahn, X-men). Alguns para o bem, outros para o mal. Temos uma Assembléia, que controla toda a política do sistema solar. Óraculos que preveem o futuro e as fortunas. Um planeta divido por duas nações que se odeiam. Um governante tirano e manipulador, que tem pretensões friamente calculadas e letais.
E no meio disso tudo temos Akos e Cyra, os nossos protagonistas. Cyra foi, para mim, a maior surpresa do livro e o que realmente me prendeu à leitura. Seu dom-da-corrente é o mais insano: sombras que se arrastam por seu corpo, causando-lhe imensa dor, e dor a quem quer que ela toque. E o mais legal é que ela não é a típica mocinha heroína. Pelo contrário, ela é uma força obscura e densa, cheia de defeitos, cicatrizes, erros, culpa. Mas que encontra forças para lutar pelo que é certo, pelo que acredita. Ela trouxe todo o empoderamento feminino para o livro. Supera suas dores com garra. É uma sobrevivente e uma lutadora nata. Eu simplesmente amei esta personagem foda e sua evolução na trama. Ela dá aquele "tcham".
[...] Não era esperança, ela não alçava voo; ela rastejava, unhava e se arrastava, e não me deixava parar. E, quando finalmente eu a nomeei, descobri que era algo muito simples: o desejo de viver.Akos também é um personagem muito cativante. Bondoso e determinado, seu dom anula os demais dons-da-corrente, além de que ele pode entender qualquer língua de qualquer nação. Sua garra em salvar aqueles que ama, a lutar pelo que acredita, a sobreviver, sempre aprender, e se tornar mais forte a cada dia e admirável.
Agora, uma coisa que me incomodou na leitura foi a alternância dos pontos de vista dos capítulos: em primeira pessoa para Cyra, em terceira pessoa para Akos. Roth, decida-se! Mas o maior contra do livro para mim foi o desenvolvimento lento da trama. Em alguns momentos senti que não ia chegar a lugar nenhum e que a autora deu muitas voltas, e poderia ter sido mais direta em várias partes. Careceu de um pouco mais de ação e de momentos que fizessem meu coração acelerar.
Apesar do excesso de descrições em alguns momentos, a narrativa é muito gostosa. Roth escreve muito bem e consegue envolver e cativar a atenção. A cada página eu ficava curiosa pelo que ia acontecer. Não conseguia parar de ler. Mas são mais de 400 págs. e com o arrastar de alguns acontecimentos, foi uma leitura um pouco cansativa.
O livro tem vários ganchos para a continuação, e me deixaram ansiosa para continuar lendo a série. Ainda mais por Cyra e Akos, personagens que amei; e por várias situações que me deixaram na expectativa para conferir o desfecho ou continuar acompanhando.
No fim, Crave a Marca foi bom, mas não me deu aquele sentimento de "Uau, li um livro foda". É só bom! É um livro bem introdutório. Aquele tipo de livro para se ler com calma, atenção e sem pretensões. Foi o que fiz, e assim pude aproveitar bem mais a leitura.
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