Ano de Lançamento: 2016
Número de Páginas: 488
Gênero: Thriller
Gênero: Thriller
Editora: Tordesilhas
Classificação: ★★★★★
♥ livro cedido pela editora
Classificação: ★★★★★
♥ livro cedido pela editora
Sinopse: Eva Kratz é uma jornalista que tenta recomeçar a vida depois de uma série de acontecimentos que desestabilizaram sua vida pessoal e profissional. Com a sensação de que não há nada mais a perder, ela não resiste a tentação de investigar uma morte retratada em um desenho infantil que cai em suas mãos em seu primeiro dia de trabalho numa creche em Copenhague. O que Eva não sabe é que está prestes a mudar o rumo de sua vida ao se envolver com instâncias muito poderosas da sociedade dinamarquesa. O que antes parecia um incidente isolado se revela parte de uma rede de segredos que remontam à formação da Santa Aliança, uma coligação monárquica criada no século XIX para assegurar os privilégios das casas reais de toda a Europa.
A. J. Kazinski é o pseudônimo dos escritores dinamarqueses Anders Ronnow Klarlund e Jacob Winreich. Ambos são autores dos livros: O Último Homem Bom e o O Sono e a Morte, ambos já publicados aqui no Brasil pela Editora Tordesilhas.
Para muitas pessoas, virar a página, dar a volta por cima, recomeçar, seguir em frente, esquecer o que passou e viver o hoje visando um amanhã melhor, parecem palavras distantes de toda e qualquer realidade pessoal. Eva Kratz não é diferente. Recomeçar, para ela, tinha um gosto amargo. Desempregada, deprimida pela morte do “quase marido” com quem tinha comprado um apartamento e estava prestes a se casar, pouco antes dele seguir em missão militar para o Afeganistão, onde foi vítima de uma bomba, Eva tinha sonhos e desejos de ser feliz, como qualquer um de nós. Sonhos esses desfeitos inesperadamente, exigindo dela duas atitudes: ou a depressão, como negação da Vida, ou a Vida, como oportunidade.
Ela escolheu a Vida. Aceitou um emprego em uma creche, crente de que se seus problemas financeiros e emocionais não estavam resolvidos, tinham ao menos a chance de se esforçar para que isso pudesse acontecer ao longo do tempo. E assim parecia a Eva que seria, um recomeço amargo, mas necessário. No entanto, adiado fortuitamente, e com um sabor bem mais amargo. Uma das crianças, Malte, coloca furtivamente um desenho em sua bolsa. O desenho é o relado infantil de um assassinato. Movida pelo instinto jornalístico, Eva passa a investigar a coincidência do desenho retratar a morte de Christian Brix, irmão da consorte da rainha dinamarquesa.
Ao tentar investigar esta coincidência, Eva descobre que Malte, filho de Helena Brix, é sobrinho do morto, e a partir desse momento seguem-se uma sucessão de acontecimentos que mergulham a jornalista numa ciranda de eventos e fatos cada vez mais complicados, enredando-a numa trama sórdida que envolve a própria realeza europeia, crises financeiras, guerras, politica global, entre outras coisas.
E como não poderia deixar de ser nesse gênero de romance, Eva têm o seu nêmesis: Marcus e David, agentes do governo, responsáveis por manter o caso Chrintian Brix longe da imprensa e de qualquer investigação não “oficial”. E o que temos então é um jogo do tipo gato e rato, onde Kazinski explora a sutileza do raciocínio, como num jogo de xadrez, ao invés da força bruta, ou as perseguições mirabolantes holliwoodianas. Cada movimento de Eva e de Marcus é quase como um tango. Ora ela avança e os coloca em xeque, ora eles avançam e a pressionam, ameaçando-a com um xeque-mate.
A Santa Aliança tem boa narrativa, diálogos condizentes com a trama, personagens bem construídos, situações nada extraordinárias, mas dentro do que se pode esperar do contexto proposto pelo autor, com uma trama factível, e o lado sórdido da corrupção política e do caráter humano que se espalha pelo mundo nos dias de hoje como um câncer, uma erva daninha, difícil de ser extirpado.
Este é um romance que tem tudo para agradar os leitores que buscam um thriller psicológico, onde o ponto alto é a disputa mortal entre Eva Kratz e Marcus, numa espécie de roleta russo onde o próximo passou, ou disparo, pode ser fatal para um deles. Vale a pena seguir os passos de Eva e descobrir que a democracia tem o seu preço, e mantê-la pode ter para alguns um sabor muito amargo.
Gostei! Recomendo! Boa leitura!
Para muitas pessoas, virar a página, dar a volta por cima, recomeçar, seguir em frente, esquecer o que passou e viver o hoje visando um amanhã melhor, parecem palavras distantes de toda e qualquer realidade pessoal. Eva Kratz não é diferente. Recomeçar, para ela, tinha um gosto amargo. Desempregada, deprimida pela morte do “quase marido” com quem tinha comprado um apartamento e estava prestes a se casar, pouco antes dele seguir em missão militar para o Afeganistão, onde foi vítima de uma bomba, Eva tinha sonhos e desejos de ser feliz, como qualquer um de nós. Sonhos esses desfeitos inesperadamente, exigindo dela duas atitudes: ou a depressão, como negação da Vida, ou a Vida, como oportunidade.
Ela escolheu a Vida. Aceitou um emprego em uma creche, crente de que se seus problemas financeiros e emocionais não estavam resolvidos, tinham ao menos a chance de se esforçar para que isso pudesse acontecer ao longo do tempo. E assim parecia a Eva que seria, um recomeço amargo, mas necessário. No entanto, adiado fortuitamente, e com um sabor bem mais amargo. Uma das crianças, Malte, coloca furtivamente um desenho em sua bolsa. O desenho é o relado infantil de um assassinato. Movida pelo instinto jornalístico, Eva passa a investigar a coincidência do desenho retratar a morte de Christian Brix, irmão da consorte da rainha dinamarquesa.
Ao tentar investigar esta coincidência, Eva descobre que Malte, filho de Helena Brix, é sobrinho do morto, e a partir desse momento seguem-se uma sucessão de acontecimentos que mergulham a jornalista numa ciranda de eventos e fatos cada vez mais complicados, enredando-a numa trama sórdida que envolve a própria realeza europeia, crises financeiras, guerras, politica global, entre outras coisas.
E como não poderia deixar de ser nesse gênero de romance, Eva têm o seu nêmesis: Marcus e David, agentes do governo, responsáveis por manter o caso Chrintian Brix longe da imprensa e de qualquer investigação não “oficial”. E o que temos então é um jogo do tipo gato e rato, onde Kazinski explora a sutileza do raciocínio, como num jogo de xadrez, ao invés da força bruta, ou as perseguições mirabolantes holliwoodianas. Cada movimento de Eva e de Marcus é quase como um tango. Ora ela avança e os coloca em xeque, ora eles avançam e a pressionam, ameaçando-a com um xeque-mate.
A Santa Aliança tem boa narrativa, diálogos condizentes com a trama, personagens bem construídos, situações nada extraordinárias, mas dentro do que se pode esperar do contexto proposto pelo autor, com uma trama factível, e o lado sórdido da corrupção política e do caráter humano que se espalha pelo mundo nos dias de hoje como um câncer, uma erva daninha, difícil de ser extirpado.
Este é um romance que tem tudo para agradar os leitores que buscam um thriller psicológico, onde o ponto alto é a disputa mortal entre Eva Kratz e Marcus, numa espécie de roleta russo onde o próximo passou, ou disparo, pode ser fatal para um deles. Vale a pena seguir os passos de Eva e descobrir que a democracia tem o seu preço, e mantê-la pode ter para alguns um sabor muito amargo.
Gostei! Recomendo! Boa leitura!
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