Tradução de André Delmonte
208 páginas | R$ 39,90
ISBN 978-85-8057-058-8
“Vidas terríveis são a maior das felicidades”, desabafa Mifti em seu diário. Aos dezesseis anos, ela assumiu sua condição de “garota-problema” participante da cena underground de Berlim, onde mora desde a morte da mãe. A narrativa de suas experiências, radicalmente influenciadas pelo uso de drogas diversas, faz o leitor mergulhar em uma sequência de acontecimentos paradoxais e incomuns. Em sua busca por uma parceria e por uma compreensão incondicional, ela encontra um mascote exótico e surpreendente: o axolotle — uma espécie de salamandra mexicana que, por um defeito genético, permanece em estado larvário, sem se desenvolver. Com uma linguagem poderosa e inteligente, Helene Hegemann traz em Axolotle atropelado uma torrente de situações nas quais o sonho, o pesadelo e a realidade nua e crua se mesclam, e nem mesmo se diferenciam: apontam para um interessante jogo de intertextualidade e de referências que marca essa novíssima autora da literatura contemporânea.

A Editora Intrínseca está com um lançamento uper pôlemico. Axolotle Atropelado de Helene Hegemann.
Para quem não sabe Helene Hegemman estreou na literatura aos 17 anos e causou o maior burburinho na Alemanha com seu livro que retrata a juventude maluca de uma adolescente nos meios das drogas e discotecas em Berlim. Além disso, a forma como a autora escre, com detalhes sem nenhum pudor, e o fato de que utiliza em seu livro trechos de outros livros e textos já publicados em blogs, faz com que o livro se torne ainda mais pôlemico. Apesar disso, o livro já  vendeu mais de 100.000 exemplares em poucas semanas na Alemanha e entrou rapidamente na lista dos mais vendidos.

Outra curiosidade do livro é o nome...  
Axolotle, (nome asteca) é um bicho muito do esquisito muito encontrado no México. Ele é uma espécie de salamandra que não se desenvolveu, portanto vive na água. Ele é muito utilizado em laboratório devido ao seu alto poder de regeneração. A personagem principal tem um bichinho desses de estimação em casa e durante todo o texto cria-se essa analogia direta com o bicho, no sentido dela levar muitas porradas da vida e não morrer, se regenerar sempre.