Grito de guerra da mãe-tigre é a história incontestavelmente honesta, muitas vezes engraçada e sempre instigante de uma mãe radical. Por se opor de maneira drástica à indulgência dos pais ocidentais, Amy Chua tomou a decisão de criar as filhas, Sophia e Lulu, à moda chinesa.

As mães-tigres veem a infância como um período de treinamento. Para Sophia e Lulu, isso significa aulas de mandarim, exer-cícios de rapidez de raciocínio em matemática e duas ou três horas diárias de estudo de seus instrumentos musicais (sem folga nas férias, e com sessões duplas nos fins de semana).

Grito de guerra da mãe-tigre expõe o choque das visões de mundo oriental e ocidental no que diz respeito à criação dos filhos. Mas é basicamente a história das expectativas de uma mãe em relação às duas filhas e os riscos que está disposta a enfrentar para investir no futuro de ambas.



Diferentemente da típica mãe ocidental, a mãe chinesa acredita que:
1  Os deveres escolares são sempre prioritários;

2  Um A-menos é uma nota ruim;

3  Seus filhos devem estar dois anos à frente dos colegas de turma em matemática;

4  Os filhos jamais devem ser elogiados em público;
5  Se seu filho algum dia discordar de um professor ou treinador,
sempre tome o partido do professor ou do treinador;

6  As únicas atividades que seus filhos deveriam ter permissão de praticar
são aquelas em que pudessem ganhar uma medalha;

7  Essa medalha deve ser de ouro.